quinta-feira, 16 de setembro de 2010

fotografia Analógica x Digital

A fotografia analógica é ainda a melhor e mais segura forma de se registrar imagens. E sem prejuízo de uma omissão aqui das qualidades e vantagens da foto digital, estamos aqui para dizer que ela, a foto analógica, está "sofrendo" da mesma difamação comercial inverídica que o áudio analógico sofreu na época do surgimento do CD. Isso porque temos uma mídia de indústria que não sabe fazer propaganda sem fazer o outro produto ou invento como degrau, literalmente, "pisando em cima", denegrindo-o nas suas propagandas. Uma mídia comercial que não raro inescrupulosamente e desonestamente não admite a coexistência de tecnologias. Uma cultura enganosa de substituição "lógica" e "obviamente vantajosa". A seguir, falaremos de uma e outra, e também das máquinas digitais (que não são câmeras [!], pois não possuem uma...) (L. Paracampo, engenheiro com 41 anos no ramo, fala que são câmaras escuras - claro, não recebem luz) e das câmeras analógicas, as que usam filme fotográfico e... revelam um mundo de cores e imagens!
Frase de profundo insight sobre o tema abordado aqui, sobre a Fotografia Analógica: "É a busca da própria identidade na fotografia, não é a perfeição". Vitória Frate, Fotógrafa.

O FILME COM SUA ESTRUTURA MOLECULAR E A IMAGEM DO MONITOR E A IMPRESSÃO, COM SUA ESTRUTURA MACROSCÓPICA

Primeiramente, a revelação é um processo muito mais perfeito do que uma impressão: Enquanto uma revelação é uma reação foto-química, que gera pontos de cor e sombra em nível microscópico, formado por outros "pontos" moleculares (moléculas mesmo), pois são os cristais de haleto de prata - no campo digital - a "foto" impressa é uma pintura, pois impressoras trabalham com tintas e não com moléculas. Tanto a imagem de um monitor, como a impressão, tem seus pontos facilmente visíveis, em nível macro (macroscópico), com já disse, visíveis a olho nu! Basta uma gota d'água cair na tela do monitor e você terá uma lente, vendo o ponto colorido; ou, no caso da impressão em papel, com o uso de uma simples lente de aumento ou com um olho bom e bem treinado você verá um "aquarelado", uma pintura, que afinal é o que as impressoras fazem: Pintar como se fossem pincéis, jogando pontinhos de tinta em cima do papel, que logo se fundem uns aos outros. E o que é que isso significa? Essa comparação? Qualidade. Ou seja, quanto menores os pontos que formam uma imagem correta, desde que eles estejam em foco, maior nitidez teremos. Enquanto se discute no balcão da loja se compraremos uma máquina de 5 megapixels (5.000.000 pontos), 7 megapixels (7.000.000 pontos) ou 10 megapixels (10.000.000 pontos) - o que de nada adianta, porque você vai mesmo é "morrer" na impressora que se limita a 4.800 pontos por polegada quadrada ou no máximo, 5.600, por exemplo, uma simples máquina fotográfica de filme, de R$40, produz uma resolução de imagem muito maior que isso, e dentro de um espaço de 10 x 15, e que pode variar, dependendo do filme, de 60 milhões de pontos por polegada quadrada (num filme de 100 ASA), a 100 milhões de pontos por polegada quadrada (64 ASA). Isso, é claro, numa comparação em sentido figurado, pois fotos de filmes não são iguais a imagens impressas ou imagens formadas por pixels, mas imagens em papel formadas por pontos que por sua vez são formados pelos seus respectivos cristais de haleto de prata, revelados foquimicamente, comparando apenas para efeitos didáticos para a compreensão do problema do efeito visual existente em uma e inexistente em outra, pois poderíamos usar, para ambas, para esclarecer melhor, a expressão abreviada "dpi", que significa dot per inch, que em inglês significa "ponto por polegada quadrada"(Em português, a sigla abreviada ppp). Mas que fique bem claro que o "ponto" da máquina de filme, melhor, da película de filme, é uma MOLÉCULA, enquanto que o "ponto" da foto digital em papel é um pingo de tinta, por menor que seja, é um pingo de tinta. E no caso das imagens em monitores, é uma "célula" que abriga um raio sensibilizante, célula esta facilmente visível a olho nú. Continuando a falar de resolução de películas fotoquímicamente excitáveis, ainda temos filmes de 25 ASA, com 140 milhões de pontos por polegada quadrada, o que seria equivalente a 140 megapixels e filmes de 8 ASA - que seria equivalente a 320 megapixels! Você ainda vai ficar com um papel aquarelado na mão, por mais que seja nítido e "bonito" que seja? Cadê a tridimensionalidade dele? Já percebeu que o que você tem em mãos é uma imagem bela, as vezes muito nítida, mas achatada e que peca pela falta de fidelidade de cores e falta de profundidade nas imagens?

Nenhum comentário:

Postar um comentário